Bernardo Figueiredo: possibilidade de fracasso foi antevistaO governo decidiu fatiar a licitação em duas partes para tentar tornar o projeto mais atrativo para empresas estrangeiras detentoras da tecnologia dos trens de alta velocidade e para as empreiteiras brasileiras interessadas nas obras civis.
Mesmo após o processo ter sido adiado por duas vezes - em novembro do ano passado e em abril deste ano - para ajustes no projeto e para dar tempo às negociações de formação de consórcios, o governo não recebeu nenhuma proposta ontem para o leilão que ocorreria no dia 29 deste mês.
"Percebíamos que havia possibilidade de não haver propostas, mas achávamos que tínhamos os elementos para um processo disputado", afirmou o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que mesmo assim manteve para ontem a data final para a entrega dos documentos.
Mas sem ter a quem entregar a responsabilidade pela construção da obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento, orçada a princípio em R$ 33 bilhões, o governo precisou mudar radicalmente o processo de concessão, quebrando-o em duas etapas para tentar tornar o empreendimento viável.
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no RN, também deverá ser concedido à iniciativa privada por meio de leilão, que estava marcado para este mês mas foi adiado para 22 de agosto. A Anac nega que haja falta de interesse por parte dos investidores, mas a tese voltou a ser levantada neste fim de semana pela revista Veja.
FONTE: TRIBUNA DO NORTE





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